Flash News – Japão: Um sinal de alerta para o mundo.


Para aqueles que confiam plenamente na capacidade dos instrumentos convencionais (ou nem tão convencionais) de política monetária para lidar com uma nova (e eventual) recessão global, o Japão pode servir de exemplo.

Após 8 anos comprando ações (via ETFs) não conseguimos ver um impacto relevante na economia ou nos mercados japoneses. Este tema foi tratado hoje em artigo do WSJ:

Speaking to lawmakers in the country’s parliament Tuesday, BOJ Governor Haruhiko Kuroda noted that the central bank now owns more than three-quarters of the country’s exchange-traded funds, the result of a program begun in 2010 and ramped up in 2013.
The main goal was to lower Japan’s equity-risk premium—the extra returns investors expect for buying stock rather than simply parking their money in riskless government debt. A lower premium should raise stock prices and make equity financing easier for listed companies.
But at 6.94%, Japan’s premium remains stubbornly above the U.S.’s 5.96%—with the gap little changed in six years—according to Aswath Damodaran, professor of finance at New York University’s Stern School of Business.
Tenho um enorme receio que alguns países ou regiões, como é o caso da Europa, estão em situação bastante delicada caso entrem em um cenário econômico mais negativo. Novos instrumentos de política monetária (ou fiscal) terão que ser criados.

Apenas a sugestão de voltar a fazer QE ou comprar ações não me parece que será a receita suficiente.




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