Daily News – Crescimento global baixo preocupa.


Os ativos de risco estão abrindo o dia em leve recuperação, movimento normal e natural após a pressão dos últimos dias.

Segundo a mídia, Trump pode conceder alguma isenção temporária para que a empresa chinesa Huawei continue fornecendo equipamentos e serviços para empresas americanas, o que pode estar ajudando o humor esta manhã. Vejo esta medidas apenas como um favorecimento para que as empresas dos EUA se ajustem ao banimento da Huawei do mercado, e não um alívio na Guerra Comercial.

O Gráfico abaixo mostra a importância da China neste mercado e a fuga dos estrangeiros da bolsa da China recentemente:





Na Coreia do Sul, as exportações dos 20 primeiros dias de maio apresentaram nova rodada de queda, sinalizando para uma situação ainda de fragilidade do crescimento global. Ainda vejo o mundo em situação delicada e mantenho viés mais cauteloso e defensivo no mercado internacional

#SouthKorea May 1-20 YoY (0.5 more working day this year):
*Exports: -11.7% v -2.0% in Apr. (pointing to a likely sixth-straight full-month )
*Exports to #China: -15.9% v -4.5% in Apr. *Semiconductor Exports: -33.0%v -13.5% in Apr.




No Brasil, vejo disposição do Congresso no avanço da agenda econômica. Este final de mês será importante nesta frente dado a possibilidade de algumas MPs importantes “caducarem”. Algumas delas, como a MP do Saneamento, são de interesse da sociedade e, na teoria, estariam dentro da agenda do “Centrão”. Deixa-la cair seria um sinal negativo. Precisamos entender como será este processo até o final do mês (vide aqui: https://www.valor.com.br/politica/6267853/congresso-representa-sociedade-diz-maia-apoiadores-de-bolsonaro).

Vou poupar o leitor de ficar analisando todo e qualquer ruído envolvendo a comunicação do Governo e a relação com o Congresso. Tentarei focar nos fatos importantes para a economia, a sociedade e, principalmente, os mercados.

Sigo cauteloso com o cenário internacional, porém mais construtivo com os ativos do Brasil nos atuais níveis de preço. Prefiro a bolsa (renda variável), os créditos HY nestes níveis, seguidos dos juros mais longos (reais) e, por último e sem visão, o dólar.

Para quem não teve oportunidade de ler ainda, segue meu artigo no Valor Econômico de hoje: https://www.valor.com.br/financas/6267585/gestao-de-patrimonio-e-selecao-de-gestores-de-credito

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