Crédito EUA e Portfólios Internacionais.


*U.S. HIGH-GRADE BOND FUNDS POST BIGGEST OUTFLOW SINCE 2015

Acredito que estamos no estágio final do ciclo econômico das economias desenvolvidas e isso pressupõe portfólios mais defensivos internacionalmente.

Esta notícia acima é apenas uma consequência inicial deste cenário.

No atual ambiente, nos atuais níveis de preço, preferimos ter portfólios defensivos, à alocar risco no momento errado e no ativo errado.

Assim, preferimos renda fixa à renda variável. Acreditamos que na renda variável, teremos volatilidade sem tendência clara, com uma probabilidade não desprezível de quedas adicionais de preço.

Em renda fixa, preferimos fundos mais ativos, que podem se defender de cenários mais adversos. Não gostamos de crédito privado em países desenvolvidos, salvo raras exceções de fundos ativos.

Ter posições mais curtas em duration e em países com taxas mais altas, como os EUA, também é uma opção (em detrimento a Europa e Japão). Ter posições com maior duration como parte do portfólio nos EUA pode fazer sentido (taxas pré nos EUA). 

Ainda gostamos bastante de bonds de empresas brasileiras no exterior, já que essas empresas estão em um ciclo completamente diferente do ciclo americano e com taxas ainda atrativas.

Poderemos ter volatilidade, mas baixo risco de default na média. 

As empresas do Brasil estão com balanços mais saudáveis, pouco alavancadas e com custo de capital mais barato.

Segue o gráfico do índice de spread de crédito Investment Grade nos EUA. Os spreads já abriram, mas há amplo espaço para decepções adicionais.



Fonte: Bloomberg.

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