Fundos de Crédito Privado - Análise Quantitativa.
Nas
tabelas abaixo podemos ver um panorama de parte da indústria de fundos de
crédito no Brasil nos últimos meses e anos.
Classificamos
os fundos em: Crédito Corporate Bonds, Crédito Debenture Incentivada, Crédito
FIDCs, Crédito High Grande (alta liquidez e baixa liquidez) e Crédito High
Yield. Para está análise, desconsideramos os fundos de Renda Fixa com “risco de
mercado”, para facilitar a análise dos fundos com “risco de crédito” de maneira
majoritária. Os fundos com “risco de mercado”, este ano, e nos últimos anos, se
favoreceram bastante de um movimento praticamente unidirecional de fechamento
de taxas de juros no Brasil.
Em
relação à base da nossa análise, trabalhamos com um universo de fundos
relativamente restritos, de pouco menos de 70 fundos, a despeito de entendermos
que o universo de fundos de crédito no Brasil ser muito maior.
Pelo
fato dos ativos de crédito apresentarem marcações discretas de preço a mercado,
dado questões técnicas do mercado local, e não marcações continuas (na média),
acreditamos que os gestores precisam de um tempo adicional para comprovar suas
habilidade de gestão do que em fundos de “risco de mercado”, o que restringe o
universo de fundos analisados.
Precisamos
tomar um tempo adicional para evitar o efeito de “Fooled by Randomness”, ou seja, aqueles que se aproveitam de
momentos positivos de mercado, mas que pouco apresentam de geração de “alpha” de fato.
Segue
abaixo algumas das muitas análises que desenvolvemos:
Nós,
na TAG Investimentos, trabalhamos com um modelo de classificação dos fundos de
investimento, que englobam análises qualitativas e quantitativas, além de
acompanhamentos periódicos dessas variáveis.
Em
um processo de classificação, feito pela Área de Gestão, mas em um modelo de
Comitê para as decisões, os fundos são classificados em: Core I, Core II, Watch
List I e Watch List II.
De
maneira resumida, os fundos Core I são onde temos as maiores alocações e
convicções. O Core II são fundos que temos alocação, estão entrando nas
recomendações e carteiras no curto-prazo, mas as alocações ainda são menores;
ou algum fundo que era Core I e, por algum motivo qualitativo e quantitativo,
perdeu este status.
Os
fundos em Watch List 1 são fundos que estamos analisando com maior afinco para
entrar nas nossas recomendações e carteiras, ou que deixaram de ser Core por
algum motivo, e os Watch List 2 são fundos que acompanhamos mais de perto, seja
por interesse em alocação futura ou pela relevância do fundo na indústria.
Na
tabela acima podemos ver o desempenho, a volatilidade e os patrimônios desses
fundos comparados com o resto do mercado.
A conclusão
aqui é uma só: A dispersão de retornos é elevada. Em um ambiente de juros mais
baixos por mais tempo no Brasil criam-se inúmeras oportunidades, mas a escolha
criteriosa dos gestores nunca foi tão importante como é agora.
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