Algumas notícias e alocações.
A
semana está começando sem grandes movimentações. A China passa por seu Ano Novo
Lunar e a agenda dos EUA terá o Durable Goods Orders como destaque. No Brasil,
comentei ontem sobre o cenário político (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/02/brasil-cenario-politico-volta-ao-radar.html).
A
mídia ainda repercute as votações no Congresso e o bom resultado para o Governo
Bolsonaro (vide comentário no link acima).
Em
outra matéria interessante no Valor, a Petros pode promover a primeira venda de
cotas de FIP de tamanho relevante no mercado, em um processo que poderá abrir
uma janela importante de desinvestimento deste tipo de instrumento para fundos
de pensão (https://www.valor.com.br/financas/6102291/petros-esta-perto-de-negociar-fips-no-mercado).
Os
jornais internacionais, por sua vez, adotam um tom mais cauteloso, em um
ambiente ainda desafiador, a despeito do movimento positivo dos ativos de risco
ao longo de janeiro. O WSJ, por exemplo, mostra os desafios para empresas de
menor porte (https://www.wsj.com/articles/small-businesses-are-waving-the-caution-flag-11549198801?mod=hp_lead_pos2)
além da questão de que o corte de impostos promovido pelo Governo Trump pode não
ter sido tão relevante como pareceu a primeira vista (https://www.wsj.com/articles/for-some-companies-tax-cut-gains-are-smaller-than-they-once-appeared-11549195201?mod=hp_lead_pos3).
A
Bloomberg dá destaque ao novo estudo do JPMorgan, em que uma recessão pode não ocorrer
nos EUA até 2020 (https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-02-03/jpmorgan-says-2020-might-not-be-year-to-think-about-recession?srnd=premium),
especialmente devido a mudança de postura por parte do Fed.
Em
linhas gerais, mantenho minhas recomendações e minhas visões. Sigo otimista com
Brasil e seus ativos, administrando atividamente seus tamanhos e instrumentos.
Hoje, gosto do Real via opções (vol implícita não me parece cara, muito pelo
contrário), da bolsa e um pouco dos juros longos reais. Já gosto de ter alguns hedges, especialmente via put/spreads de Ibovespa mais longas e
fora do dinheiro, para proteger eventuais riscos de cauda.
Nos
mercados internacionais, foco total em um caixa muito mais elevado do que a
média recente, posição tomada em juros de Itália e Espanha contra Alemanha,
posição vendida em dólar contra G7 e começando a recomendar, para aqueles com
visão tática, venda de bolsa dos EUA. Do lado positivo, alguns bonds corporativos de mercados
emergentes, mas apenas de maneira bastante prudente e visando alocações
estruturais.
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