Trump abandona Kim e PMI na China volta a cair.
Os
ativos de risco estão abrindo a manhã em leve tom mais negativo.
Primeiro,
Trump abandonou repentinamente a reunião com o líder norte coreano. Segundo
Trump, sua proposta de acordo para de nuclearização não foi aceita.
Segundo,
o PMI Manufacturing na China permaneceu abaixo de 50 pontos em fevereiro e
ainda apresentou mais um degrau de queda. Segundo a Goldman Sachs:
China's NBS manufacturing PMI
declined to 49.2 in February from 49.5 in January. Based on the survey,
production growth softened while new orders rose in the month. The production
index declined by 1.4pp to 49.5 in February, and new order sub-index rose by
1.0pp in February. The employment sub-index was 0.3pp lower at 47.5. Trade
indicators fell meaningfully - the imports sub-index went down to 44.8 from
47.1, and the new export order sub-index was at 45.2, vs. 46.9 in January. Both
indexes were at the weakest level since GFC. Inventory indicators suggest a
destocking trend - the raw material inventories index was 1.8pp lower at 46.3,
and the finished goods inventory index dropped by 0.7pp in February to 46.4.
Price indicators rebounded - the input price index rose by 5.6pp to 51.9, and
the output price index was 4pp higher at 48.5. By enterprise type, data suggest
manufacturing PMI went up for large manufacturing enterprises but fell for both
medium and small-sized manufacturing enterprises in February.
Os
eventos de hoje apenas se somam a um pano de fundo global ainda bastante
nebuloso, o que tem justificado minha visão mais cautelosa com o cenário global
e minhas recomendações para aproveitar o momento e acumular proteções e hedges
nos portfólios. Continuo gostando de Ouro, JPY, CHF, posições tomadas em spreads de Itália e, mais recentemente, puts de S&P.
Alguns parceiros
tem sugerido posições aplicadas em Treasury. Acho que faz sentido, mas temos
que ter em mente que este hedge poderia não funcionar na eventualidade de dados
mercado de trabalho e/ou inflação mais elevados nos EUA. Neste caso, poderíamos
ter um cenário parecido com o do início do ano passado. Assim, utilizaria a
Treasury (aplicada em taxa) apenas como parte menor das proteções ou via
estruturas de opção com perda limitada. As vols implícitas estão baixas após
este início de ano.
Comentei
mais sobre os riscos do Brasil na tarde de ontem (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/02/brasil-sinais-de-atencao.html).
A
Reforma da Previdência está em fase de negociações. É natural que tenhamos
ruídos. Por ora, tudo está dentro do cronograma e sem muitas novidades. Será
importante acompanhar a articulação política neste frente e a configuração
final do texto que irá para votação.
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