Brasil: Reforma da Previdência – ampla, completa e irrestrita!
Os
ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom positivo, dando continuidade
ao movimento que virou padrão neste início de ano. Não há novidades externas
relevantes. A China continua em seu Ano Novo Lunar.
No
Brasil, a mídia está dissecando a proposta para a Reforma da Previdência, cuja
minuta parece ter sido vazada ontem. Segundo o Valor Econômico:
A equipe econômica do novo governo quer fixar em 65
anos a idade mínima exigida para que um cidadão possa se aposentar. A exigência
valeria tanto para os homens quanto para as mulheres, mudança que, se aprovada
pelo Congresso Nacional, quebrará um paradigma da sociedade brasileira. A
proposta acaba com a vinculação dos benefícios assistenciais ao valor do
salário mínimo, torna mais duras as regras para o recebimento do abono salarial
e reduz os valores das pensões por morte, entre outras alterações.
A minuta, que trata da reforma da Previdência, data de 28 de
janeiro. Propõe mudanças nas regras de aposentadoria, tanto para os
trabalhadores quanto para os funcionários públicos, mais duras que o texto
encaminhado pelo governo Temer. O documento vazou à imprensa na tarde de ontem,
pouco depois de o Congresso receber a mensagem do presidente Jair Bolsonaro, em
que ele relaciona as prioridades legislativas de sua gestão.
Na minuta, a ideia é que somente após 40 anos de contribuição os
trabalhadores tenham acesso ao benefício integral da aposentadoria, sendo 20
anos o tempo mínimo de contribuição. No caso dos funcionários públicos, o tempo
mínimo seria de 25 anos.
Ainda
segundo a mídia, Onyx Lorenzoni, Ministro da Casa Civil, acredita que já teria
os votos para a aprovação da Reforma.
Acredito
que estamos no caminho correto. Acho que a proposta inicial precisa ser ampla e
agressiva, pois o processo natural de negociações pode, e deve, passar por
alguns ajustes na proposta inicial. Isso faz parte do processo democrático e
republicano.
Sem
entrar nos pormenores da Reforma, já que apesar de ser economista tenho pouca vantagem
comparativa em analisar detalhes do texto, vejo com extremo otimismo os avanços
que estão sendo conquistados por este governo e os sinais que continuam a ser
emitidos pela equipe econômica.
O
maior risco continua a ser a implementação da medidas, mas as eleições no Congresso
no final de semana mostraram algum poder de coordenação da ala política do governo.
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