Reflation: Acomodação.
A noite
foi de poucas novidades relevantes no Brasil e no mundo. As taxas de juros nos
EUA estão apresentando estabilização/acomodação. O movimento parece estar sendo
favorecido após rumores de Powel, membro atual do Fed e visto como de uma ala
mais dovish, estaria na frente da corrida para suceder Yellen, em detrimento a
um economista mais hawkish, como Warsh.
Acredito
que o tema de “Reflation” e, mais especificamente, de abertura das taxas de juros
nos EUa, continua válido. Ele será determinado, em última instancia, pelos
dados de crescimento e inflação, mais sua velocidade poderá ser influenciada
pela escolha do novo presidente do Fed e pela postura do Banco Central
Americano no curto-prazo. Por ora, vejo este debate apenas como uma distração
de curto-prazo, mas entendo que o mercado poderá reagir pontualmente a este
tipo de notícia. Enquanto os dados de crescimento estiverem robustos, sem que a
inflação mostre quedas adicionais, acredito que este tema ainda será válido. Os
dados recentes reforçam esta tese (tais como o ISM Manufacturing, Vehicle Sales
e etc).
No
Brasil, o Congresso avançou na Reforma Política e com o Refis, mas a agenda
segue relativamente esvaziada, a espera da votação da denuncia contra Temer.
Comentei sobre os ativos locais na tarde de ontem, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/10/brazil-great-rotation.html.
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