Consolidação.
Os
ativos de risco parecem estar no meio de um processo de consolidação. A
volatilidade está levemente mais elevada, mas sem tendências muito claras.
Algumas
questões localizadas estão afetando o humor global a risco e os emergentes em
geral, por mais que estes obstáculos me pareçam pontuais e incapazes de gerar
contágios mais persistentes. Na segunda-feira foi à vez da Turquia e ontem foi o México,
com as negociações em torno do Nafta endurecendo. A moeda do país, o MXN,
apresentou forte reversão durante a tarde, apresentando depreciação e afetando
todo o complexo dos emergentes.
Continuo
vendo estas questões como localizadas e pontuais. Estou muito mais preocupado e
focado no cenário para a política monetária no G10, e nos EUA em especial, e as
consequências disso para as taxas de juros globais. Acredito que este cenário
será determinante para a direção dos mercados neste último trimestre do ano.
Hoje teremos as Minutas do FOMC como destaque do dia.
No Brasil, destaque para um artigo da
folha que fala na possibilidade de elevação da alíquota de PIS/Cofins: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/10/1926073-equipe-economica-prepara-mp-que-eleva-as-aliquotas-do-pis-e-da-cofins.shtml.
Continuo
tomado em juros nos EUA e comprado em vol de Treasury e Equities como hedges.
Mantenho um portfólio comprado em bolsa Brasil e aplicado em juros, mas venho
administrando ativamente o tamanho e instrumento dessas posições. Mantemos
pequena posição vendida em AUDBRL.
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