Cautela ainda é necessária.
Os
ativos de risco continuam em modo de acomodação. As próximas 24 horas serão
determinantes para a dinâmica dos mercados no curto-prazo. Eu costumo focar no
cenário de prazos mais longos para a estruturação de portfólios, mas é inegável
que o PPI a ser divulgado em breve nos EUA, o Core CPI que será anunciado amanhã,
e o começo da temporada de resultados corporativos nos EUA, com alguns bancos
reportando números hoje e amanhã, serão fundamentais para a direção dos ativos
de risco nos próximos dias e, quiçá, nas próximas semanas e meses.
A
dinâmica recente, especialmente nos ativos emergentes, demonstra sinais de fadiga.
Por ora, vejo estes movimentos apenas como acomodações, mas começo a suspeitar
que alguma realização de lucros pontual nos ativos de risco como um todo possa
acabar de desenvolvendo.
Por ora,
estou mantendo um portfólio mais neutro, ainda aplicado em juros Brasil como
principal posição, comprado em Ibovespa e long BRLAUD. Mantenho posição
relevante tomada em juros nos EUA e comprado em volatilidade de juros e
equities no país. Vou reavaliar este portfólio, sua composição, instrumentos e
tamanhos, conforme os dados forem delineando o cenário de curto-prazo.
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