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As
últimas 48 horas foram de pouquíssimas alterações no cenário, o que está
trazendo uma acomodação dos mercados, mas sem inversão clara de tendências. As bolsas
globais continuam bem suportadas, o dólar apresentou leve arrefecimento, assim
como as taxas de juros nos EUA, as commodities seguem fundamentos específicos e
os ativos emergentes apresentaram recuperação.
Continuo trabalhando como um cenário
de “Beautiful Reflation” como o mais provável, ou seja, com um crescimento
global sólido, trazendo abertura das taxas de juros no G10 (desta vez liderado
pelos EUA). A inflação no mundo desenvolvido sobe gradualmente, o que permite
um processo de normalização monetária por parte dos bancos centrais apenas
gradual e bem administrada. Este pano de fundo tende a ser positivo para os
ativos de risco em geral. Apenas pontualmente, dependendo da velocidade de
abertura das taxas de juros nos EUA (e no G10), que poderemos observar pressões
pontuais em algumas classes de ativos. Este cenário será alterado caso: (1)A
inflação começar a subir de maneira mais rápida e acentuada, (2) O crescimento
global ter sinais de fadiga, ou (3) Um evento exógeno impactar o mercado
(guerras, conflito militar, deterioração da situação política em alguma região
mais relevante do mundo).
Assim, continuo trabalhando com o
tema de abertura das taxas de juros nos EUA e com posições compradas
(positivas) em ativos no Brasil.
No
Brasil, o cenário político continua em foco. O Congresso aprovou o Fundo
Eleitoral, em mais um passo da Reforma Política. A denuncia contra Temer, que
está em tramitação no Congresso, continua trancando a agenda econômica.
Na
Espanha, a situação política da Catalunha é
tensa e indefinida. Por ora, contudo, o problema parece localizado e não
está gerando contágio ao resto da região ou do mundo.
Na
Austrália, a surpresa negativa das vendas no varejo (queda de 0,6% MoM contra
expectativa de alta de 0,3% MoM) está trazendo de volta a tona o debate em
relação a real situação da economia do país.
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