Sinais mais positivos. Todas as atenções voltadas para o Core CPI.
Nesta manhã estamos observando um
movimento de “risk-on”, com as bolsas e as commodities em alta, leve fechamento
de taxas de juros nos EUA e um bom desemenho das moedas emergentes, com o dólar
em queda ao redor do mundo.
Na tarde de ontem comentei sobre a
possibilidade de uma melhora na posição técnica do mercado e de um
risco\retorno mais positivos em ativos emergentes e, em especial, no Brasil (https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/05/trying-to-catch-falling-knife.html).
A dinâmica dos ativos de risco nesta manhã apontam nesta direção.
A divulgação do Core CPI nos EUA será
fundamental nesta caminhada. Acredito que qualquer alta abaixo de 0,2% MoM
(inclusive) será bem recebida e digerida pelos ativos de risco, com elevada
possibilidade de bom desempenho e descompressão adicional dos ativos
emergentes. Números acima de 0,2% MoM, contudo, poderão trazer de volta a tona
o risco do rompimento da Treasury de 10 anos do patamar de 3%, promovendo uma
nova rodada de pressão sobre os ativos de risco no geral.
No Brasil, os jornais continuam
repercutindo a desistência de Joaquim Barbosa em disputar as eleições. Olhando
de hoje, vejo muito analistas começando a dar um peso de maior importância a
candidatura de Ciro Gomes e a possibilidade de sua ida ao segundo turno.
Na China, os dados de inflação de
abril mostraram um quadro de tranquilidade, com destaque para a queda do CPI
para 1,8% YoY. A inflação baixa e comportada permite que o PboC adota postura
contra-cíclica e adote medidas de estímulo em momentos de maior desaceleração
do crescimento. Vimos medidas nessa direção no mês passado, por exemplo, com a
queda do compulsório para alguns bancos de varejo.
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