Fragilidade continua. Cautela ainda é a melhor postura.


Os ativos de risco voltaram a mostrar sinais de fragilidade essa manhã. Destaque para a alta do dólar no mundo. O foco continua nos países emergentes cujos fundamentos se mostram mais desafiadores, como é o caso de Argentina e Turquia. Contudo, o movimento já mostra contaminação mais espalhada para a classe emergentes como um todo. Neste momento, ainda vemos uma queda no preço das commodities e uma leve pressão nas bolsas ao redor do mundo.
Continuo vendo o número de emprego nos EUA hoje e o Core CPI na semana que vem como determinantes para a dinâmica dos ativos de risco e os ativos EM/Brasil nas próximas semanas. Números que confirmem o cenário de acumulo de pressões inflacionárias na economia dos EUA devem exacerbar as tendências recentes (alta do dólar, abertura de juros, pressão em EM e etc). Números mais (de inflação) baixos, com o crescimento mais brando, porém ainda saudável, podem trazer algum alívio, mesmo que momentâneo (algumas semanas) para essas classes de ativos.

De maneira geral, ainda vejo o ano como mais desafiador do ponto de vista local e externo. Continuo adotando postura mais flexível e tática, com temas muito específicos de investimentos, posições relativas e a busca constante por hedges.

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