Juros EUA, China e Política Brasil.
A Treasury de 10 aos está rompendo o
patamar psicológico de 3% neste momento, o que está dando suporte ao dólar no
mundo e causando alguma realização de lucros nas bolsas e nas commodities.
Continuo vendo um cenário mais turvo
pela frente, marcado por uma maior volatilidade dos ativos de risco. Os
portfólios foram ajustados para este ambiente ao longo das últimas semanas e
abandonei minha breve expectativa de alguma recuperação, mesmo que pontual, dos
ativos Emergentes (EM) e do Brasil (isso ainda pode acontecer, mas me parece
pouco prudente e produtivo tentar alocar risco nesta dreção, neste momento).
Veja aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/05/em-ainda-pressionados-sem-sinais-de.html.
Na China, os dados de atividade
econômica de abril mostraram um cenário misto, de um crescimento ainda
saudável, porém em desaceleração, muito em linha com as expectativas do
mercado. De qualquer maneira, é um cenário em que dificilmente veremos uma
aceleração da economia. Na melhor das hipóteses, o consenso de desaceleração
gradual do crescimento será atingido, com riscos de um processo de
desaceleração mais acentuado do que as expectativas. Por ora, o consenso parece
correto.
Segundo o Morgan Stanley: Within key monthly indicators, industrial
production growth picked up the most (7.0% YoY vs. 6.0% in March, Consensus:
6.4%), led by higher value-added sector. On the other hand, fixed asset
investment growth softened (7.0% YoY YTD vs. 7.5% in March; Consensus: 7.4%),
as weakness in the property and infrastructure sectors outweighed improvement
in manufacturing capex growth. Meanwhile, retail sales growth dipped
unexpectedly (9.4% YoY vs. 10.1% in March; Consensus: 10.0%), led by household
appliance, likely reflecting the impact of weaker property sales (-4.4% YoY in
April vs. 2.6% in March).
No Brasil, segundo artigo do Globo, DEM,
PRB, PP e Solidariedade estarim em conversas para formar um bloco de centro em
torno de uma candidtura única para presidente: O GLOBO ouviu ontem dez lideranças — entre presidentes e integrantes de
executivas partidárias — das legendas envolvidas nas negociações. Em meio a um
emaranhado de interesses pessoais, surge a conclusão de que o “centrão” estaria
mais próximo hoje de fechar uma aliança em torno da pré-candidatura do tucano
Geraldo Alckmin — a disputa entre os partidos estaria no direito de indicar o
vice ao tucano.
O movimento de aproximação ganhou força na semana passada,
depois de Maia reunir lideranças do DEM, PRB, PP e do Solidariedade para um
jantar. Ao analisar as pesquisas eleitorais, o grupo, que tem atualmente três
pré-candidaturas ao Planalto — Rodrigo Maia (DEM), Flávio Rocha (PRB), Aldo
Rebelo (Solidariedade) —, fechou um acordo para que os partidos decidam juntos
apoiar o candidato mais bem posicionado no campo de centro. Alinhado a esse
propósito, o PR deve decidir hoje se vai incorporar-se formalmente ao bloco.
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