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Emergentes/Fluxos/Posição – Fluxo para emergentes continua ruim/negativo. Até acredito que o mercado aparente ter exagerado um pouco no movimento, mas os fluxos mostram que a posição técnica ainda precisa ser administrada (ou digerida) ao longo do tempo. Segundo o Morgan Stanley:

EM outflows continue: EM debt-dedicated fund outflows continued over the last week, standing at US$1.3bn (up to May 16) compared to outflows of US$2.1bn in the previous week. Hard currency funds registered outflows of US$259m (0.12% of AUM), while local currency funds lost US$918m (0.48% of AUM). Blend currency funds also saw outflows of US$100m (0.19% of AUM). ETFs reported inflows of US$266m over the past week, driven by inflows of US$547m into hard currency ETFs, while local currency ETFs recorded outflows of US$280m. Meanwhile, non-ETFs continued to see outflows of a similar magnitude to the previous week, totalling US$1.5bn. This was again driven by hard currency non-ETFs, which saw outflows of US$806m, while local currency non-ETFs experienced outflows of US$632m. Outflows from regional or country-focused local currency funds picked up from US$33m last week to US$720m this week. Split by type, funds with global mandates saw outflows across both local (US$192m) and hard (US$131m) currency funds. Lastly, blend currency funds lost US$89m. Overall, year-to-date debt-dedicated fund inflows have now slipped to US$9.7bn.
Brasil – O quadro político segue indefinido e, na margem, a esquerda parece demonstrar mais capacidade de aglutinação do que o centro. A mídia continua reportando avanço nas negociações em torno de Ciro Gomes. Do ponto de vista do mercado, este seria uma caminho que não é bem recebido, pelas ideias pouco ortodoxas do ponto de vista de política econômica do candidato do PDT.

Itália – O país caminhou para um acordo entre partidos mais radicais. A despeito de terem deixado de lado plataformas mais heterodoxas, como cancelamento de dívida e saída da União Europeia, são dois partidos que devem dificultar a implementação de reformas econômicas urgentes a uma economia com elevada dívida/PIB. Além disso, existe um risco, com probabilidade crescente, de aumento do déficit fiscal.

China vs EUA – A mídia reportou durante a noite, ainda não confirmado, que a China teria oferecido uma redução de cerca de US$200bi do seu déficit com os EUA. Me parece difícil chegar a este montante e uma confirmação deste rumor ainda precisa ser observado. Quaisquer avanços nessas negociações serão bem recebidas pelos ativos de risco.

EUA vs NAFTA – Um acordo não foi atingido na data estipulada (ontem). Parece que ainda há diversas diferenças a serem reconciliadas. Acredito que um acordo irá acontecer, mas a demora no processo pode gerar mais incerteza e volatilidade em um período de eleições no México, em especial.

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