Update.
Brasil – Os ativos locais seguiram o humor global a risco. Como era previsto,
o mercado já havia digerido a revisão da meta fiscal de 2017 e 2018, e pouco se
incomodou com a revisão das metas de 2019 e 2020 (vale lembrar que eu considero
as revisões preocupantes e o cenário delicado, mas entendo a reação dos
mercados no curto-prazo). Ainda existe uma ampla disposição dos investidores em
dar o benefício da dúvida a este governo e a este congresso.
No congresso, a votação da TLP na Comissão Especial ficou
agendada para a semana que vem. Se o cronograma for cumprido, será uma vitória
importante para o governo e a base aliada.
EUA – As manifestações e os embates entre grupos de extrema direita e
extrema esquerda no final de semana tomaram proporções muito maiores do que o
imaginado anteriormente e, olhando de hoje, com razão, principalmente devido a
reação tímida de Trump em relação aos eventos.
Ao longo do dia, Trump foi obrigada e se desfazer de dois grupos
de apoio empresarial, após uma onda de executivos abandonarem os postos que
haviam assumido como conselheiros e pontes entre o Governo Trump e o setor
produtivo da economia. Trump hoje está uma situação sem apoio do congresso, com
uma agenda econômica “travada” e, agora, perde o apoio de importantes setores
da economia.
As Minutas do Fed trouxeram poucas novidades para o cenário.
Existe um debate intenso em relação as surpresas baixistas de inflação no
curto-prazo, e um dúvida de como irá reagir a economia em um ambiente de
mercado de trabalho robusto, mas ainda sem sinais claros de inflação. O anuncio
do começo da redução do balanço do Fed deverá ser feito na reunião do FOMC de
setembro. Uma nova alta de juros pode ser anunciada em dezembro, mas
condicionada a números melhores de inflação.
Mercados – O dia foi de dólar fraco, fechamento de taxa de juros nos EUA,
queda no petróleo, porém alta nas commodities metálicas. O mercado mostra
poucas tendências claras no curto-prazo e continua a operar dentro de alguns
“ranges”. Continuo com visibilidade baixa para os ativos de risco.
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