Risco geopolítico menos agudo.
O recrudescimento da retórica entre EUA e a Coréia do Norte estão ajudando a dar sustentação aos ativos de risco. Segundo a mídia internacional, a Coréia do Norte teria desistido, pelo menos neste momento, de atacar a ilha de Guam. Neste ambiente, observamos uma recuperação dos ativos de risco, mas, em especial, vimos uma forte alta das bolsas e uma abertura das taxas de juros em G10.
No Brasil, todo o foco da mídia e do mercado está voltado para a definição da meta fiscal de 2017 e 2018, além do andamento da agenda econômica no Congresso. A mídia especula um déficit fiscal entre R$159 e R$170 para ambos os anos. Ainda há incerteza em torno da leitura do relatório da TLP esta semana na Comissão Especial. A Reforma Política foi adiada devido às pressões do “Centrão”. Enfim, a situação política de curto-prazo tornou-se mais nebulosa. Ainda não parece haver motivos de ruptura, mas as incertezas cresceram.
Na tarde de ontem, Dudley, importante membro do Fed nos EUA, sinalizou para a manutenção de um processo de normalização monetária no país, mesmo diante de dados mais fracos de inflação. Suas declarações ajudaram a dar suporte as taxas das Treasuries e consequentemente, ajudaram a dar algum suporte ao dólar no mundo.
O presidente norte americano assinou no final da tarde de ontem o requerimento oficial em que pede investigações em torno da postura da China em relação a “Intellectual Property”. A medida é a primeira ação concreta dos EUA com relação as relações comerciais junto a China e pode marcar o início de um processo mais longo e estrutural de relações comerciais mais conturbadas dos EUA com seus principais parceiros comerciais.
Na Alemanha, o PIB do 2Q apresentou alta de 0,6% QoQ, basicamente em linha com as expectativas. O número confirma uma economia que cresce a taxas robustas e saudáveis.
Na China, seguindo os dados mais fracos de atividade econômica divulgados no domingo a noite, os dados de concessões de crédito de julho também surpreenderam para baixo, reforçando um quadro de desaceleração da economia. segundo a Goldman Sachs:
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