Risk-On!
Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento de
recuperação observado desde a manhã de ontem. A agenda econômica foi esvaziada
durante a noite. Eu acredito que possa haver uma questão técnica, de final de
mês, trimestre e semestre, que possa ajudar a trazer fluxos positivos para os
mercados no curtíssimo-prazo. Contudo, estou olhando para voltar a ter alguma
posição na linha da busca por um portfólio que vise um menor crescimento global
após o Brexit. Assim, nos atuais níveis, começo a ver espaço, novamente, para
posições vendidas em bolsas dos países desenvolvidos, mesmo que taticamente.
O cenário base é de um crescimento global baixo, com alguma
flutuação em torno desta tendência, mas sem um risco agudo de recessão. Se (e
enquanto) não houver uma desaceleração global mais acentuada, ou algum problema
financeiro em algum lugar do mundo, os investidores buscaram ativos que
ofereçam yields positivos, como os ativos emergentes. Este cenário deverá ser
revisado caso algum problema global mais sério venha a ocorrer.
No Brasil, a folha de hoje afirma que a equipe econômica
gostaria de adotar uma meta de inflação de 4% para 2018, mas o tema será
avaliado pelo governo. Se confirmada está medida, seria mais um importante
passo no processo de ajuste econômico do país, favorecendo a parte longa da
curva de juros local.
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