Grande divergência: Recuperação nos EUA e China. Nova pressão na Europa. Maia fala sobre a Previdência.


Os ativos de risco apresentaram ontem um dia de forte recuperação. Comentei sobre o pano de fundo que poderia levar a esta dinâmica aqui https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/final-de-semana-de-noticias-mais.html e aqui https://www.youtube.com/watch?v=wfV-MMk4cUA.

Hoje pela manhã, estamos vendo um pouco de consolidação dos mercados. O destaque fica por conta da pressão na GBP e, por algum contágio, no EUR, que opera abaixo de 1,12 contra o USD depois de vários meses.

Na Inglaterra, o Brexit segue indefinido após mais uma votação que impôs uma nova derrota as opções para a saída do Reino Unido da União Europeia. Continuamos a ser passageiros desta situação, sem que haja uma visão concreta sobre os próximos passos para este evento.

No final de semana, vimos uma recuperação do PMI na China, já comentado neste fórum no final de semana e no link acima. O PMI de março nos EUA também apresentou recuperação, mostrando uma economia ainda saudável, mesmo que em patamar mais brando do que o crescimento de 2018. Contudo, vimos novas quedas nos PMIs da Europa, que já se encontram em níveis baixos e com fragilidade preocupante. Isso explica bastante o movimento do EUR e dos ativos da Europa em geral.

No Brasil, o foco deve continuar na área política e nos avanços da Reforma da Previdência. Maia esteve ontem em evento fechado na Goldman Sachs e os jornais de hoje repercutem um pouco seu posicionamento: De acordo com o relato feito por um dos participantes do encontro, o presidente da Câmara adotou tom conciliador e otimista em relação ao avanço da principal medida do ajuste fiscal. "Pela primeira vez, Maia demonstrou que essa nova política do governo pode funcionar, com mais poder para o Legislativo", afirmou uma das fontes ouvidas pelo Valor.



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