Flash News – Inflação nos EUA pode sustentar Emergentes (e o Brasil) por mais algum tempo.
Confirmando o que os números trimestrais do PIB dos EUA já haviam
mostrado na sexta-feira, o Core PCE ficou abaixo das expectativas em março e
ainda mais longe da meta de 2% do Fed.
Já no final de semana acelerou o debate em torno de uma possibilidade de
queda de juros por parte do Fed, mesmo na ausência de uma recessão, como já
ocorreu na década de 90 (em 95 e 98). Artigos nessa linha foram vistos no WSJ e
FT.
Acredito que o cenário base seja de juros (e política monetária) estáveis
no horizonte relevante de tempo. Contudo, me impressiona que alguns membros do
Fed falem abertamente na possibilidade de um corte de juros de maneira “proativa”,
mesmo na ausência de uma deterioração adiciona do crescimento, mas em resposta
a uma inflação excessivamente baixa.
De qualquer forma, este debate deve crescer. No geral, na ausência de uma
desaceleração mais acentuada do crescimento, costuma ser um pano de fundo
bastante positivo para os ativos emergentes, especialmente daqueles com
fundamentos mais robustos, ou em vias de recuperação.
Reforço meu desconforto com alguns preços, valuations e posição técnica de algumas classes de ativos, mas o
curto-prazo ainda se mostra construtivo.
Fonte: Bloomberg.
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