Dólar Fraco e Tarifas.
Os
ativos de risco operaram grande parte de segunda-feira sob alguma pressão, mas
acabaram encerrando o dia em tom de estabilidade. Os mercados operam sem
grandes movimentações essa manhã.
O
destaque ficou para um movimento, ainda tímido e incipiente, de dólar fraco no
mundo. Eu sou um grande defensor desta tese já há algum tempo, mas vem sendo
uma tendência difícil de antecipar. Vejo a possibilidade do “delta” de
desaceleração da economia dos EUA ser maior do que o resto do mundo. Por
diversificação e composição de portfólio, gosto do JPY e do CHF (além do Ouro,
se for considera-lo como “moeda”).
No
Brasil, dado a recente pressão altista nas coletas de inflação, mesmo que pontuais
e localizadas, que não deveriam alterar o cenário para a política monetária, acho
que faz sentido trocar alocações na parte curta da curva de juros por posição
táticas (stops curtos e bem definidos
dado a dinâmica ruim) em BRL. Ainda gosto estruturalmente de posições em NTN-Bs
longas para quem tem visão de prazo e alocações mais longas.
Os EUA sinalizaram que podem impor tarifas
aos produtos da Europa, em mais um passo da Guerra Comercial global. Acredito
que esta seja uma estratégia do Governo Trump em busca de melhores negociações comerciais.
Não costuma ser uma postura positiva para o crescimento, especialmente em um
momento de economia global já fragilizada (aqui: https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-04-08/trump-responds-to-eu-airbus-subsidies-with-threat-of-new-tariffs?srnd=premium).
Não há novidades relevantes em Brasil, exceto por novas declarações de
Bolsonaro e Maia em eventos realizados na tarde de ontem.
Meus sentimentos estão com as vítimas
das chuvas ocorridas ontem no Rio de Janeiro.
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