Sinais de estabilização, incipientes, dos ativos de risco.
Os ativos de risco ainda mostram sinais de instabilidade e fragilidade, mas já mostraram forte recuperação dos piores momentos observados durante a noite. As bolsas da Chinaapresentaram quedas superiores a 5%, a despeito de uma segunda-feira de apreciação doCNY. O destaque da noite foi a depreciação que chegou a bater nos 10% do ZAR que, neste momento deprecia “apenas” 2%. Não houve motivos aparentes para o movimento da moeda, mas especialistas citam a iliquidez e potenciais stops, especialmente de investidores asiáticos (japoneses. Toshin/Uridashi).
Na agenda do dia, destaque apenas para o Labor Market Condition Index, importante indicador do mercado de trabalho compilado pelo Fed nos EUA.
Após a piora rápida e acentuada dos ativos de risco nos últimos dias, não podemos descartar algum “relief rally” pontual dos mercados. Contudo, o cenário continua um tanto quando nebuloso.
No Brasil, o Painel da Folha afirma que o governo vê com simpatia a utilização de reservas para reduzir a dívida do país, mas só usaria está manobra após alguma estabilização dos mercados: Integrantes do governo debatem o uso de parte das reservas internacionais do Brasil, hoje em US$ 369 bilhões, para abater a dívida bruta do país. Acreditam que a medida ajudaria a melhorar a situação fiscal e a baixar os juros, sem aumentar a inflação. O Planalto vê “com simpatia” a ideia, mas não pretende fazer o movimento agora, com o dólar em alta. O plano, se vingar, é agir somente quando a economia der sinais de melhora — o que ainda pode demorar a acontecer.
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