Forte aversão a risco. CNY e Coréia do Norte em foco.
Os ativos de risco estão abrindo a quarta-feira em tom
bastante negativo. As bolsas da China
tiveram um dia de forte alta, mas novamente puxadas por medidas artificiais
promovidas pelo governo local. A moeda chinesa (CNY), por sua vez, apresentou mais um dia de forte depreciação. A tendência
de depreciação da moeda do país começa a parecer um processo intencional do
governo, com o intuito de manter um câmbio mais depreciado e favorecer o
crescimento da economia.
Um ambiente parecido com este vigorou entre fins de julho e
começo de setembro de 2015, período de elevada depreciação cambial das moedas
emergentes e forte aversão a risco global. Parece que estamos caminhando nesta
mesma direção. Meu viés é negativo no curto-prazo, até que a situação na China
e os ruídos localizados (vide abaixo) se estabilizem. Parece que precisaremos
de novas rodadas de aversão a risco nos mercados globais antes que isso ocorra.
Para piorar o cenário recente, a Coréia do Norte anunciou que promoveu, com sucesso, o quarto teste
de uma bomba nuclear, de hidrogênio, em um campo subterrâneo. No Oriente Médio, o clima entre o Irã e os
demais países da região continua tenso.
No Brasil, a mídia
continua mostrando a insatisfação do PT e de Lula com a política econômica do
governo, mas Dilma e Barbosa vem mantendo a postura de que manterão a atual
política econômica, apenas com ajustes marginais.
A agenda dia será agitada nos EUA, com ADP Employment, Trade Balance, ISM Non-Manufacturing,
Durable Goods e FOMC Minutes.
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