Update

O dia foi de pouca movimentação e agenda esvaziada no cenário externo, o que manteve os ativos de risco dentro dos mesmos ranges desde a abertura do dia. Destaque para a queda do EUR e para a alta das bolsas globais.

No Brasil, o dia foi de digestão da dinâmica dos mercados externos na sexta-feira, além da reação do BRL a sinalização de não rolagem integral dos swaps cambiais vencendo ao longo deste mês. A curva local de juros teve um dia de steepening, em cima de uma forte depreciação cambial, e de um cenário político local mais desafiador nos últimos dias, mas se manteve próxima aos níveis mais negativamente inclinados dos últimos tempos.

Não vejo mudanças significativas de cenário desde o final da semana passada, o que mantém minhas visões inalteradas:


Como comentei ao longo de toda a semana passada, o rompimento do patamar de 2% na Treasury de 10 anos nos EUA foi um evento técnico relevante para os mercados. Com os fundamentos agora seguindo na mesma direção, podemos estar diante do começo do retorno das tendências que predominaram no começo do ano (alta do USD, pressão nas commodities, um ambiente mais desafiador para renda fixa e câmbio dos países emergentes, abertura de taxas de juros nos EUA e range trade nas bolsas).

No Brasil, acredito que o BRL deva seguir a tendência global de apreciação do USD, com o 2,90 tendo se mostrado um forte suporte para a moeda norte americana. A despeito de ver valor na parte intermediária da curva local de juros, entendo que o cenário externo pode vir a prejudicar sua performace, pelo menos até que a Ata do Copom traga um visão mais clara das intenções do BCB de agora em diante.

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