US Equities em Foco
A despeito do bom desempenho das bolsas na Ásia, as bolsas na Europa estão abrindo o dia próximas à estabilidade, com os índices nos EUA apresentando mais um dia de queda. No meu ponto de vista, o patamar de 2.100 pontos se apresentará como uma forte resistência de curto-prazo para o S&P500, com o nível de 1.990/2.000 pontos se mostrando o próximo grande suporte. Acho válido assinalar que, nas últimas semanas, números fracos de crescimento nos EUA deixaram de ser vistos como positivos para as bolsas do país, como foi a regra ao longo dos últimos anos, já que apontava para uma política monetária mais frouxa por um tempo ainda mais prolongado. No curto-prazo, com um P/E já mais elevado (na faixa de 16x/17x), e com perspectivas cadentes de earnings (E), o mercado passou a olhar o menor crescimento de curto-prazo como sinal de resultados mais fracos para o setor corporativo. Além disso, a política monetária do Fed já está bastante frouxa e, independente do timing do começo de um processo de alta de juros, não parece haver espaço para novas medidas de expansão monetária, ou seja, a direção será uma só, a de aperto das condições monetárias no país, mesmo que esta postura seja adiada por alguns meses. Assim, não descarto uma correção mais acentuada das bolsas norte americanas ao longo dos próximos meses.
As vésperas do feriado, agenda do dia será esvaziada, com destaque apenas para o Jobless Claims e alguns Fed Speakers nos EUA.
Brasil – Não há novidades relevantes no cenário. Ainda vejo prêmio na parte curta da curva de juros. A consolidação/realização de lucros no USDBRL pode perdurar por alguns dias, mas ainda não vejo motivos para uma mudança clara de tendência de longo-prazo. Estou mais neutro, observando o cenário prospectivo, local e externo, para eventualmente montar posição.
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