Os ativos de risco estão abrindo a
semana com viés positivo, dando continuidade ao movimento de “risk-on”/”reflation”
que acabou virando uma pequena tendência nos últimos dias.
A agenda econômica está ajudando a
dar um humor mais positivo aos mercados financeiros globais, com os números de
confiança e crescimento se mantendo em patamares sólidos ou apresentando sinais
de aceleração da atividade econômica global.
No Japão, o Tankan – o indicador
de confiança trimestral, coletado pelo BoJ, e o mais importante do país –
apresentou mais uma rodada de avanço, ficando acima das expectativas do mercado
e mostrando uma economia se não robusta, em processo de expansão. As eleições
regionais em Tóquio trouxeram uma inesperada derrota ao partido ao atual
primeiro ministro. O resultado das eleições foi surpreendente e inesperado.
Segundo o Morgan Stanley:
Gov.
Koike extended an olive branch to PM Abe. In a post-victory press conference,
she used a number of the key Abenomics phrases, such as “visibility” (in
Japanese, “Mieru-ka"), and defined a policy priority strategy that focuses
sharply on the key issues of Abenomics, aging, child care, abandoned housing,
etc. In addition, she was extremely careful to avoid criticizing the LDP. When
asked whether the recent scandals had hurt the LDP in the election, Gov. Koike
said only, “That is for the LDP to analyze.”
In short, the good
scenario for the economy and markets is that the Tokyo Assembly election result
triggers a pro-reform Cabinet reshuffle, and returns focus to economic issues.
The bad scenario is the LDP becomes paralyzed, and few reform actions are taken.
Which scenario emerges will depend heavily on PM Abe’s own decisions over the
next few weeks.
Note also that the
latest polls shows a drop of PM Abe’s support rates, but support ratios remain
far from levels that would be dangerous to his continued tenure as PM. [*]
Thus, the risk is not so much that PM Abe leaves office, but that he stays but
can accomplish little.
Na China, em linha com o que já havia mostrando o PMI Manufacturing
oficial, o Caixin PMI Manufacturing
subiu de 49,6 pontos, para 50,4 pontos, acima das expectativas de 49,8. Assim
como no Japão, o número mostra uma economia relativamente estável e saudável.
Na Austrália, o PMI Manufacturing
subiu 0,2pts para 55 pontos, acima das expectativas do mercado. O numero se
manteve em patamar considerado positivo.
Os dados de exportação da Coreia do Sul
apresentaram pequena retração na margem, mas se mantiveram em patamar elevado.
Por ser uma economia bastante aberta, com uma corrente de comércio elevada, os
dados de exportação do país costumam se olhados como uma Proxy para a saúde da economia mundial. Assim, vemos sinais de
acomodação, mas em níveis ainda saudáveis.
No Brasil, o Governo de Michel Temer conseguiu algumas vitórias nos
últimos dias, em especial devido a decisões do STF, como a soltura do ex
deputado ligado ao presidente e acusado de recebimento de propina. Além disso, Aécio
Neves, ex presidente do principal partido aliado do governo, foi reconduzido a
seu cargo de Senador. De qualquer maneira, nenhuma das medidas parece que irá alterar
o quadro político local de maneira definitiva no curto-prazo.
A situação econômica continua
ciclicamente tranquila, devido à inflação baixa e as expectativas de queda na
taxa de juros. Contudo, as contas públicas ainda preocupam. A expectativa do
anuncio de aumento de impostos cresce a cada novo dia. A mídia afirma que o
governo irá cancelar o esperado aumento da bolsa família, que seria de 4,5%,
devido a ausência de espaço fiscal para a medida.
No jornal Folha de São Paulo de hoje,
uma pesquisa mostra que os pensamentos mais a esquerda voltaram a dominar a
mente dos eleitores. Vejam o link abaixo:
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