PMIs saudáveis na Europa / Esforço Político no Brasil.

Os ativos de risco estão abrindo o dia em tom levemente positivo, a despeito de mais uma rodada de queda no preço do petróleo. O dólar apresenta leve queda ao redor do mundo, com as bolsas globais apresentando pequenas altas. O mercado de juros dos EUA, neste momento, abre taxas, porém em magnitude reduzida. Na agenda do dia, o destaque ficará por conta do Markit US Manufacturing PMI.

Na Área do Euro, o Markit PMI apresentou leve elevação, dentro das expectativas do mercado. Por um lado, vimos um avanço superior a 1 pt no PMI da França mas, por outro lado, um recuo de magnitude semelahnte no PMI da Alemanha. De acordo com o Morgan Stanley: Roughly in line consensus expectations, the composite PMI increased by 0.1 points to 53.3 in August.Assuming an unchanged reading in next month's report, our PMI-based GDP indicator points to a pace of growth in 3Q of 0.3%Q, roughly unchanged from 2Q. Today's report gives therefore further evidence that the eurozone economy might have escaped a slight contraction in 3Q, contrary to what we had pencilled in our Outlook. In any case, we would reserve judgment on euro area growth until the September survey comes in, as the summer data tends to be less reliable, and, historically, the September surveys tend to print stronger moves than normal. The slight increase was driven by both sectors. The services PMI increased to 53.1, 0.2 points higher than in July, and the manufacturing output index gained 0.1 points reaching 54.0 in August. Despite the resilience of this month's survey, business expectations in the services sector hit the lowest level since December 2014, and manufacturers have reported weaker demand, which could suggest slower growth in the near term.

No Brasil, O Globo afirma que o governo fará um esforço redobrado para aprovar a PEC do Teto dos Gastos, a principal proposta de ajuste econômico anunciado pelo governo Temer até o momento. A mídia vem afirmando que a proposta, da maneira que está, sofre resistência no Congresso. O governo luta para evitar a “desidratação” da medida.

De acordo com a Folha, o governo não conseguiu quorum ontem para finalizar a votação da dívida dos Estados: O apelo feito pessoalmente pelo presidente interino, Michel Temer, para que os deputados compareçam à Câmara nos esforços concentrados durante o período de campanha eleitoral não surtiu o efeito esperado nesta segunda (22). A votação final do projeto de lei que trata da renegociação das dívidas dos Estados com a União, que estava marcada para esta segunda-feira (22), foi adiada por falta de quórum. Uma nova tentativa será feita nesta terça-feira (23), caso haja parlamentares suficientes para garantir uma vitória do governo, que precisa de pelo menos 257 votos favoráveis para derrubar os destaques apresentados. O quórum para votação só foi atingido por volta das 19h, com 263 deputados, incluindo governo e oposição. Assim, a Câmara só vai analisar nesta segunda-feira medidas provisórias, que devem ser votadas simbolicamente, sem contagem exata dos votos, por meio de acordo fechado com a oposição.

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