Brasil: Otimismo ainda presente.
Os ativos de risco tiveram uma quarta-feira de recuperação, impulsionados por uma alta de cerca de 4% no preço do petróleo, após os dados de estoques semanais ficarem melhores do que as expectativas do mercado. Hoje pela manhã, os mercados financeiros globais operam próximos a estabilidade.
Na agenda do dia, destaque para a decisão do BoE na Inglaterra, onde o mercado espera a divulgação de medidas amplas e agressivas de estímulo monetária, e para o Jobless Claims nos EUA.
No Brasil, a dinâmica dos ativos locais tipifica extremamente bem o humor do mercado em relação ao país. Diante de ruídos que julgo ser pontuais (vide Mercados Globais de ontem), como a negociação em torno do Teto de Gastos, vimos ontem um excelente desempenho do BRL e do Ibovespa. Esta dinâmica sinaliza para um mercado tecnicamente leve e ainda bastante otimista em relação às intenções de medidas que pretendem ser implementadas no país. O mercado de juros está apresentando dificuldade maior de um bom desempenho, provavelmente afetado pela postura mais hawkish e ortodoxa do BCB, além de um coleta de preços que ainda inspira pouco otimismo. Ontem foi um dia de bom desempenho da parte intermediária da curva de NTNB. O vencimento da NTNB de 2016, em cerca de R$80b este mês, pode estar ajudando a dar suporte a este mercado.
Na Austrália, as vendas no varejo ficaram abaixo das expectativas do mercado, mostrando um quadro de crescimento ainda fragilizado.
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