Ásia: Sinais de fragilidade.

A despeito de um bom desempenho das bolsas da China, em mais um dia de estabilidade de sua moeda, as bolsas da Ásia tiveram um começo de semana sobre pressão, com sinais de fragilidade em suas moedas. A despeito desta dinâmica, os ativos da Europa e dos EUA estão abrindo a semana em tom mais positivo, após a reação negativa da semana passada após a decisão e a sinalização do FOMC.

A prévias dos primeiros 20 dias de exportações de agosto na Coréia do Sul reforçam um cenário de fragilidade do crescimento da Ásia. De acordo com a Goldman: Per-day exports for the first 20 days of August declined 19.8% yoy, posting the sharpest decline since Aug, 2008. Seasonally adjusted, per-day exports fell back to near the previous low recorded in May. For the first 20 days of September, daily exports declined 19.8% yoy, while daily imports posted a deeper decline of 31.8% yoy. Trade balance was back in surplus of US$3.7bn, from a deficit of US$0.4bn in the previous month.

Após a decisão do FOMC, as atenções devem se voltar para os dados de atividade econômica e inflação nos EUA mas, principalmente, na China e no resto do mundo. Será essencial acompanharmos como será a dinâmica da moeda da China, e de seus mercados locais, nos próximos dias/semanas.

A segunda-feira será de agenda econômica esvaziada no Brasil e nos EUA, assim como grande parte da semana. O destaque nos EUA ficará por conta do Durable Goods apenas na quinta-feira. No Brasil, teremos o IBC-Br na segunda-feira, o IPCA-15 na terça-feira e as contas externas na quarta-feira. Nenhum desses indicadores terá o potencial de alterar significativamente o cenário econômico de curto-prazo para o país.


O Brasil parece estar a deriva, com Dilma cada vez mais isolada e sem opções concretas de saída para a crise política. Não vi nenhum sinal na mídia, pelo menos por hora, de que esta situação irá ser resolvida no curto-prazo.

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