Sinais mais positivos continuam. Mercado de juros no Brasil em foco.
Os ativos
de risco estão abrindo a manhã sem movimentações relevantes, com leve viés
positivo.
Na
Alemanha, o CPI ficou dentro da s expectativas, com alta de 0,1% MoM e 2,3%
YoY.
O
destaque da agenda do dia ficará por conta da reunião do ECB na União Europeia.
O mercado espera que Draghi faça algum ajuste em seu discurso, com o intuito de
apontar a recente volatilidade dos mercados e os números econômicos mais fracos
na região (e no mundo). Contudo, ainda não existe uma visibilidade se existe a
intensão de sinalizar alguma mudança no “plano de voo” de encerrar o QE na
virada do ano e uma potencial alta de juros em meados de 2019. Este será um
tema importante na reunião de hoje.
No Brasil, destaque paras as vendas no varejo
e nos EUA para o Jobless Claims.
Segundo
a mídia, a China voltou a comprar volumes vultuosos de Soja dos EUA, em mais um
importante passo para melhorar a relação entre os dois países e chegar a um
acordo mais concreto e duradouro em termos comerciais. Por este, e alguns outros motivos já comentados aqui, espero uma
estabilização do humor global a risco no curto-prazo (https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-12-12/china-purchases-1-5m-2m-tons-of-u-s-soybeans-export-council?srnd=premium).
No
Brasil, comentei ontem sobre o Copom (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/12/brasil-copom-confortavel-juros-baixos.html).
Espero hoje um bom desempenho do
mercado de juros. Não descarto o mercado começar a questionas eventuais novas
quedas de taxa, mesmo que não seja o meu cenário base. A parte intermediária e
longa da curva, que ainda apresentam prêmios de alta, devem começar um
movimento de compressão adicional de prêmios (mantido o cenário constante). O
mercado pode vir a debater de maneira mais profundo juros neutros mais baixos
no país. Na bolsa, o mercado deveria gostar da decisão, com os setores mais
ligados e mais sensíveis ao mercado de juros (consumo, real estate, setores
alavancados e afins) mostrando desempenho relativo melhor. Eventualmente, o BRL
pode vir a “under” performar seus pares e os demais ativos locais, pela visão
de um carrego ainda muito baixo por mais tempo.
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