Reforma da Previdência: Governo começa campanha de apoio.

O fluxo de notícias do final de semana foi relativamente esvaziado, à medida que não trouxe informações adicionais ao cenário econômico, político ou geopolítico, local e/ou externo.

O destaque ficou por conta das entrevistas de Michel Temer e Henrique Meirelles ao jornal Folha de São Paulo de sábado. Ambos aproveitaram a oportunidade para defender as reformas em curso, em especial, a Reforma da Previdência. As entrevistas são um claro esforço do governo de melhorar a comunicação junto à população.

Inclusive, Meirelles afirmou que o governo irá dar inicio a uma campanha de marketing na grande mídia, nesta segunda-feira, dia 10 de abril, com o intuito de explicar a população os meandros da Reforma da Previdência. Segundo ele, a propaganda estava suspensa devido a decisão de um juiz, mas, agora, já foi autorizada.

As declarações e a postura do governo estão em linha com a minha visão de que, só agora, nos últimos dias, teve início uma campanha mais incisiva e agressiva para convencer os parlamentares e a população da importância da Reforma da Previdência. A campanha de marketing, aliada as negociação do governo junto, ao Congresso deve, aos poucos, angariar apoio à Reforma.

O processo será longo, tortuoso e não linear, mas ainda é esperado que uma Reforma decente seja aprovada. É natural que o texto original sofra alterações (além dos 5 pontos já explicitados pelo Relator, a idade mínima para mulheres, e a aposentadoria de algumas classes específicas devem sofrer alterações), o que faz parte do processo democrático e do jogo político. A Reforma deverá manter o Brasil nos trilhos da recuperação, mas demandará reformas adicionais ao longo do tempo, ou seja, não será a “salvadora” da pátria, mas não deverá prejudicar cenário relativamente construtivo para o país, na minha visão.








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