Brasil: Governo faz ofensiva para aprovar as reformas.
Os
ativos de risco voltaram a apresentar uma dinâmica condizente com o “reflation
trade”, com destaque para a abertura das taxas de juros nos países
desenvolvidos e um bom desempenho das bolsas ao redor do mundo. O movimento me
parece fazer bastante sentido, frente a dados econômicos que ainda mostram um
crescimento global saudável e, aparentemente, em aceleração; uma inflação
contida mas gradualmente ascendente no mundo desenvolvido; e “riscos de cauda”,
até o momento, controlados.
O dólar
opera com desempenho misto. Trump voltou a declarar que pode impor tarifas
sobre alguns setores/produtos específicos, alguns importantes itens da pauta de
exportação de países como Canadá e Nova Zelândia. Assim, as moedas desses
países estão apresentando desempenho negativo nesta manhã. A abertura de taxa
de juros nos EUA também está ajudando a dar um suporte ao dólar no mundo.
No
Brasil, os jornais estão focados na aprovação da Reforma Trabalhista e da Previdência.
A executiva nacional do PSB fechou questão contra as duas reformas. Conduto, os
deputados do partido irão recorrer a decisão. Ao que parece, p PSB está
dividido. O governo aparenta ter o apoio de cerca de 10 a 15 deputados da
bancada, mas a executiva nacional está mantendo uma postura mais rebelde e
contra o governo.
A
despeito deste ruído, o governo parece estar fazendo uma ofensiva forte a favor
das reformas, exonerando ministros para que votem a favor delas e pressionando
a base pelo apoio de sua bancada.
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