Petróleo ganha sustentação.

O destaque deste começo de semana ficou por conta do forte movimento de alta no preço do petróleo, após alguns países não membros da OPEP anunciarem que irão cortar sua produção, em parceria ao movimento que já havia sido anunciado pelo OPEP. Além disso, a Arábia Saudita anunciou que poderá intensificar o corte de sua produção visando preços mais elevados da commodity.

Fora o forte movimento do petróleo, os ativos de risco apresentam movimentos mais moderados, com o tema do “Reflation” ainda dominando os fluxos. Os juros dos países desenvolvidos apresentam abertura de taxas, as bolsas operam relativamente estáveis, e o dólar apresenta leve queda, ajudado pelas moedas dos países produtores de petróleo e commodities, e por um bom desempenho das moedas emergentes.

No Brasil, os jornais de hoje já especulam qual será a reação do governo e do congresso ao vazamento da delação premiada de um dos executivos da Odebrecht (comentada neste fórum ao longo do final de semana).

Já se fala em pedido de cancelamento da delação, devido ao vazamento, e já que ela ainda não foi homologada pelo STF. Comenta-se em colocar novamente na pauta do congresso a lei de abuso de autoridade. O governo ventila acelerar um pacote “anti-crise”, visando desvirtuar as atenções e melhorar o humor da mídia e do mercado. O governo busca maior apoio do PSDB, afim de estreitar sua base e ganhar pilares de sustentação frente aos desafios políticos a frente. Entre outra série de medidas que deverão ser estudadas com o intuito de superar mais este enorme obstáculo político que se coloca a frente deste governo.

Em entrevista ao O Globo, o presidente do BCB reforçou a mensagem que foi amplamente dada na Ata do Copom e em entrevistas ao longo do final da semana passada, ou seja, a janela para um processo de queda da taxa Selic mais acentuado e permanente está aberta.

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