Yellen
Na
ausência de novidades relevantes ao longo da noite, os ativos de risco operam
em compasso de espera para o discurso de Yellen e Draghi ao longo do dia. As
bolsas da Europa operam sobre leve pressão, após boa performance ontem. Os
mercados globais de juros e moedas não mostram tendência definida ou
movimentações relevantes essa manhã.
A agenda
desta noite foi esvaziada e as atenções estarão voltadas para Jackson Hole
amanhã, com Yellen agendada para as 11h00 e Draghi para as 15h00.
Brasil – A quinta-feira foi marcada por uma forte realização de lucros no mercado
de renda fixa local. Acredito que o movimento tenha sido puramente técnico e de
ajuste de posições. Não vi nenhuma alteração de cenário que justificasse o
movimento. Acredito que o cenário externo poderá ditar o rumo dos ativos locais
no curto-prazo, mas as eleições, e o cenário macro de crescimento pífio,
deveriam voltar a dar as cartas neste mercado. O mesmo vale para o BRL.
EUA – Após as Minutas do FOMC, e de uma reação relativamente tímida do mercado
as recentes indicações do Fed, acredito que Yellen irá tentar evitar ao máximo
criar ruídos desnecessários nesta fase do ciclo econômico. Espero um discurso
relativamente neutro, apontando para sinais positivos e outros mais negativos
provenientes do mercado de trabalho. O mercado parece já precificar um discurso dovish por parte de Yellen. Assim, um discurso mais neutro pode acabar sendo
percebido como levemente mais hawkish.
Posição – A despeito de realizações pontuais, ainda gosto de posições visando
mudanças políticas no Brasil, especialmente no mercado de renda variável.
Continuo gostando de posições aplicadas na curva local de juros, mas usaria o
BRL como hedge de ambas. Posições Long USD contra uma cesta de moedas low yields me parecem
fazer muito sentido, e qualquer queda da moeda americana pós-Yellen devem ser
vistas como oportunidades de compra do USD. Continuo gostando de posições
tomadas na curva curta de juros americana.
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