Pesquisa Datafolha
Na ausência de desdobramentos mais
negativos na Ucrânia, os ativos de risco retomaram a tendência positiva
verificada até sexta-feira pela manhã. As bolsas americanas e europeias operam
em alta, dando suporte aos mercados emergentes, os juros nos países desenvolvidos
apresentam modesta abertura de taxas, e o USD opera sem tendência definida, mas
com leve viés de dólar USD forte no mundo.
A agenda do dia será esvaziada, com
destaque apenas para o IPC-S no Brasil. A agenda ganha corpo mais intensamente
a partir de amanhã.
Brasil – A pesquisa Datafolha com o nome de Marina Silva para presidente,
divulgada esta madrugada, apresentou um cenário muito parecido com o que já
vinha sendo ventilado na mídia. Dilma aprece com 36%, com Marina apresentando
21% e Aécio 20%. Em um eventual segundo turno, Dilma tem 43% contra 47% de
Marina. Contra Aécio no segundo turno, Dilma ainda vence com 47% versus 39%. A
avaliação positiva do governo apresentou leve recuperação. Em suma, a perspectiva de mudança política no Brasil nunca foi tão alta,
o que deveria manter os ativos locais bem suportados nos próximos dias.
Posição – No Brasil, gosto do mercado de renda variável, especialmente empresas
estatais como a Petro, e da parte longa da curva de juros, como plays eleitorais. A parte curta da curva de juros parece oferecer bom
risco/retorno em um cenário de crescimento extremamente baixo e inflação
corrente mais branda. Usaria o BRL como hedge dessas
posições, olhando estruturas de opções para tal operação. No mercado externo,
posições tomadas na parte curta da curva de juros nos EUA, nos vértices entre 2
e 3 anos e posições Long USD ainda me parecem atrativas para se posicionar em torno da recuperação da
economia americana.
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