Pesquisa IstoÉ/Sensus
Em mais uma noite tranquila e sem
novidades relevantes, os ativos de risco vem mantendo a tendência que
predominou ao longo de toda a semana, ou seja, recuperação das bolsas globais, manutenção
das taxas de juros dos países desenvolvidos muito próximas aos lows do ano e, em alguns casos, nas
mínimas históricas,e leve tendência de dólar forte no mundo, mais concentrado
em alguns pares do que em outros. Não vejo motivos, ou argumentos aparentes,
para a inversão destas tendências no curto-prazo. A agenda americana hoje será
mais agitada, o que pode trazer algum contorno diferente aos ativos de risco.
Contudo, o foco deverá ficar por conta das Minutas do FOMC e das apresentações
de membros do Fed na conferência de Jackson
Hole na semana que vem.
Na agenda do dia, teremos Empire Manufacturing, PPI e Industrial Production nos EUA, com o IBC-BR, espécie de PIB mensal
do BCB, no Brasil. Já é esperado uma queda relevantes, entre 1,5% e 2% deste
número em junho.
Brasil – O foco do mercado irá permanecer na
escolha de quem irá substituir Eduardo Campos na disputa a presidente do
Brasil. A pesquisa IstoÉ/Sensus, divulgada ontem, apesar de ter perdido a sua
importância, mostra um quadro extremamente desafiador para a reeleição de
Dilma, o que me leva a crer que, na eventualidade de uma candidatura de Marina
Silva, as chances de reeleição de Dilma serão extremamente reduzidas, ou quase
impossível. A pesquisa mostrou relativa estabilidade nas intenções de voto no
primeiro e segundo turno. A ocorrência de segundo turno foi confirmada, assim
como um empate técnico entre Dilma e Aécio em um potencial segundo turno. A
taxa de rejeição de Dilma continua próxima a 42% e a aprovação “positiva” do
governo caiu de 32% para 28%. O percentual de votos brancos, nulos e indecisos
ainda se mostra extremamente elevado, próximo a 33%. Estes votos tem uma
tendência natural a migrar para o candidato desconhecido. Em suma, um pano de
fundo assustador para a campanha de Dilma e do PT.
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