Humor mais positivo

Os ativos de risco estão iniciando a semana em tom mais positivo, da mesma maneira em que encerraram a semana passada. O destaque da noite ficou por conta da forte alta das bolsas na China. Essa manhã, estamos observando uma alta das bolsas globais, uma leve abertura de taxa de juros nos países desenvolvidos e um leve movimento de USD forte no mundo. O movimento é uma clássica reversão do "risk-off" de semana passada.

Com os riscos geopolíticos retrocedendo desde sexta-feira, acredito que o mercado poderá voltar suas atenções para o cenário macroeconômico, deixando um pouco de lado os ruídos geopolíticos, que tendem a ser problemas pontuais e localizados. Neste ambiente, como comentei na sexta-feira a noite. adotaria um viés mais neutro, em busca de posições mais específicas. Ainda gosto do Long USD, mas com o argumento de fortalecimento da economia norte americana vis-à-vis o resto do mundo. Uma cesta de moedas Emergentes e de G10 seria uma posição mais adequada na ausência de movimentos mais bruscos de aversão a risco. O mercado de juros americano, especialmente a parte longa da curva de juros, atingiu o menor patamar do ano, com a aversão a risco da semana passada. Continuo gostando de tomar taxa nos vértices entre 2 e 3 anos. No Brasil, gosto da barriga e da parte longa da curva de juros. Utilizaria o BRL como hedge da posição, mas estruturas de opção me parecem o instrumento mais adequado neste momento. Com a alta recente das vols, estruturas altistas que se favorecem desta vol elevada podem ser interessantes.”

Acredito que o cenário base continue sendo de recuperação da economia americana, com o debate em como será a postura do Fed de agora em diante (Long USD e tomado em juros entre 2 e 3 anos) ganhando destaque, a Europa deve continuar apresentando uma recuperação mais modesta que o resto do mundo (Short EUR) enquanto na China, a postura mais agressiva e proativa do governo na condução de sua política monetária deve dar suporte aos ativos que dependem da demanda do país, pelo menos no curto-prazo. No Brasil, as eleições ditarão a dinâmica dos ativos locais. Gosta da barrida da curva de juros, utilizando-se o BRL como hedge para a posição.

A agenda do dia será esvaziada, ganhando corpo apenas a partir de amanhã.

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