China corta compulsório agressivamente. Últimas considerações eleitorais.
Desejo uma boa votação a
todos e que nosso país seja capaz de buscar, novamente, a rota do desenvolvimento.
Nossa sociedade precisa entender a gravidade de nossa situação. Nossos
políticos precisam diagnosticar os problemas de maneira correta e ter os governantes
capazes de entender este diagnostico, encontrar soluções e ter capacidade de
articulação política para implementa-las.
Independente dos
vitoriosos hoje, em todas as esferas políticas, para trilhar esse rumo de
progresso precisaremos de um país mais unido e menos polarizado. Precisamos de
mais racionalidade e menos agendas pessoais ou setoriais. Torço como cidadão
que, independente de quem esteja em Brasília e nos governos estaduais no dia 1
de janeiro de 2019, sejamos capazes de trilhar um novo e prospero caminho para
o Brasil. Escrevi sobre os resultados mais prováveis aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/vamos-falar-mais-de-investimentos-e.html.
Na China, o PBoC anunciou um corte de 1pp do Reserve Requirement (compulsório).
Uma queda no RR já era esperada, mas a magnitude foi maior do que o esperado.
Temos que ler a medida de duas formas. Primeiro, é mais uma medida agressiva e
positiva na direção de estabilizar o crescimento econômico em meio a “guerra
comercial” e a sinais evidentes de desaceleração da economia. A medida deve ser
bem vinda e deveria ser bem recebida pelo mercado. Segundo, o timing e a magnitude da medida mostram
algum “desespero” do governo com a real situação econômica do país e pode ligar
um sinal de alerta que a desaceleração esteja sendo maior do que o imaginado.
Assim, vejo a medida
como dando suporte de curto-prazo ao humor em relação a China e os ativos mais
dependentes da demanda chinesa (EM, commodities e etc). Contudo, no médio e
longo-prazo continuo vendo a situação do país como delicada e, provavelmente,
em um ponto de inflexão.
Com uma alavancagem grande
na economia, para estabilizar o crescimento do país os governantes precisam de
cada vez mais medidas, em magnitudes maiores, para proporcionar um “delta”
menor de crescimento, ou seja, a elasticidade da economia as medidas está se
tornando menor. Em algum momento, as medidas serão inócuas e uma desaceleração mais
acentuada poderá ser inevitável. Escrevi sobre isso aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/09/pausa.html.
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