Brasil: Um novo ciclo se inicia.


Antes do texto de hoje, acho importante deixar claro que não faço apologia a vitória (ou derrota) deste, ou daquele candidato a presidente. Minha intenção (e obrigação) é apenas de analisar, do ponto de vista econômico a agenda do candidato vitorioso e seus impactos nos mercados financeiros locais.

Como era amplamente esperado, Jair Bolsonaro se consagrou presidente do Brasil no segundo turno das eleições ocorridos neste domingo. Na minha opinião o discurso oficial do candidato para o “pool” da mídia buscou baixar o tom da caminha, sinalizar à constituição e à democracia. O novo eleito deu grande destaque aos desafios econômicos.
Ainda durante a noite, Paulo Guedes, que será o novo “Czar” da economia, emitiu declarações na linha do que vinha sendo sinalizado na campanha: Foco na redução do déficit fiscal, reforma da previdência, desburocratização, ampliação dos acordos comerciais, profissionalização das empresas estatais e assim por diante. De uma maneira geral, “música” aos ouvidos dos investidores.
Os ETF da bolsa do Brasil no Japão (eu sei, é desconhecido e a tem pouca liquidez) subiram mais de 10% durante a noite.
Acredito que teremos amplo espaço para está “lua de mel” do mercado continuar. Entendo que existe um risco de execução deste projeto econômico, mas os investidores ficarão felizes em ignorar estes riscos no curto-prazo.
Continuo optando por “surfar esta onda positiva” comprado em bolsa no Brasil (vide detalhes aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/perspectiva-externa-e-posicionamento.html).
No cenário externo, a noite foi novamente de instabilidade. A bolsa da China recuou 2% e os ativos de risco mostram sinais adicionais de fragilidade esta manha (veja aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/nuvens-mantem-cenario-nebuloso.html).






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