Risk-off, pressão na China, sinais de desaceleração global com acumulo de pressões inflacionárias.
Os ativos de risco estão apresentando novamente
uma dinâmica recursiva e viciosa de aumento das taxas de juros nos EUA (e no
mundo desenvolvido em geral), principalmente após as Minutas do FOMC (vide aqui:
https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/sem-alivio-por-parte-do-fed.html)
que está colocando pressão nos ativos de risco, em especial nas bolsas globais.
O dólar, após forte alta ontem, apresenta leve queda.
Na China, a noite foi novamente de
forte queda das bolsas locais, em torno de 3% dependendo do índice observado.
Não vejo, pelo menos ainda, nenhum sinal de estabilização na economia e nos
mercados locais chineses, o que colocar um grande risco ao humor global a risco
no curto-prazo.
Na Austrália, a taxa de desemprego caiu
de 5,3% para 5,0%, mostrando mais um país em que o mercado de trabalho migra
para o pleno emprego e as pressões inflacionárias devem se acumular, reforçando
o quadro de que estamos, definitivamente, em uma nova fase do ciclo econômico
global.
No Japão, as exportações de setembro
apresentaram forte queda, especialmente para a China e os EUA. Este pode ser um
importante e preocupante sinal de desaceleração global, mensagem que já vemos
de outros indicadores fora os EUA. Precisamos estar atentos para eventuais
desacelerações mais acentuadas do crescimento econômico global, pois pode ter
importante impacto sobre os ativos de risco.
No Brasil, não há novidades
relevantes, além dos balões de ensaio do plano de governo de uma eventual
administração de Bolsonaro. A ideia do dia é usar a “Golden Share” para as
privatizações: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/liberais-de-bolsonaro-querem-golden-shares-para-destravar-privatizacao-com-militares.shtml.
Já o Valor, traz matéria mostrando os
desafios da Reforma da Previdência: https://www.valor.com.br/brasil/5933701/previdencia-dos-militares-e-desafio-para-novo-governo.
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