China em Foco.


Os ativos de risco estão apresentando leve recuperação, impulsionados por uma forte alta das bolsas na China. A recuperação dos demais mercados, contudo, neste momento, ainda me parece extremamente incipiente e frágil.
A recuperação dos índices de bolsa na China ocorreu após o anuncio de medidas administrativas/regulatórias de suporte aos mercados locais. De acordo com a Bloomberg:
(Bloomberg) -- Recent abnormal fluctuation in China’s financial market does not reflect the country’s economic fundamentals and stable financial system, Guo Shuqing, chairman of the China Banking and Insurance Regulatory Commission says in statement.
  • China to steer financial markets back to healthy, normal track: Guo
  • China allows insurance companies to launch products designed to ease liquidity risks caused by share pledging of listed companies
    • Such investment won’t be counted toward equity investment limit under current regulation
  • China urges banks to prudently deal with pledged shares when collateral value hits forced-sale level
Os números de atividade econômica de setembro, por sua vez, mostraram um cenário misto para o crescimento do país. O PIB ficou levemente abaixo das expectativas, com crescimento de 6,5% YoY. A produção industrial ficou abaixo das expectativas, a despeito de uma surpresa positiva nas vendas no varejo e no “fixed asset investment” que é a melhor “proxy” para os investimentos no país.
De maneira geral, os números não afastam definitivamente os riscos que rondam o país, mas retiram algum receio de uma desaceleração mais acentuada da economia.
No Brasil, a pesquisa Datafolha confirmou a ampla vantagem de Bolsonaro na corrida presidencial. O potencial “escândalo”, que ainda é rumor, de utilização irregular de financiamento privado para campanha via Whatsapp está gerando bastante mídia, mas deve ter efeito prático nula sobre a corrida presidencial.
Enquanto isso, os balões de ensaio em torno de seu potencial plano econômico continuam a circular na mídia. Hoje foi a vez de detalhes sobre eventuais cortes de tarifas de importação: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/equipe-de-bolsonaro-preve-corte-gradual-nas-tarifas-de-importacao.shtml.

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