From "risk-off" to risk-on"? For now, not forever...

Os ativos de risco estão operando com viés de “risk-on”, após reverterem toda a pressão negativa depois da divulgação dos dados econômicos dos EUA essa manhã. A dinâmica do mercado me diz que o técnico está mais saudável após a correção recente, e os investidores ainda irão tentar “comprar a ideia” de que enquanto o crescimento global estiver robusto, o cenário continua construtivo para os ativos de risco.
Eu mantenho minha visão que o momento seja de cautela, de postura mais tática do que estratégica e pela busca de “alpha” ao invés de “beta”.

A volatilidade implícita de várias classes de ativos recuou bastante ao longo do dia, a despeito da volatilidade corrente (realizada) seguir elevada. Este ambiente irá trazer novas oportunidade de alocação.

Vale a pena alertar para um cenário de “wash-out” dos ativos norte americanos, com o dólar em queda, queda dos bonds/Treasuries e pressão nas bolsas do país. O mercado começa a dar mais atenção ao cenário de aumento do déficit fiscal e externo, em meio a um hiato do produto fechado e pleno emprego. O Fed mantem uma política monetária expansionista e o Governo Trump adota medidas, na minha humilde opinião, erradas para esse estágio do ciclo econômico, como Reforma Tributária, Pacote de Infraestrutura, menos regulação bancária e afins. Isso pode trazer uma pressão estrutural aos ativos dos EUA.

Os ativos no Brasil seguiram o humor global a risco e assim devem continuar até que tenhamos uma definição mais clara das eleições.

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