Brasil: BCB sinaliza para o fim do corte na Taxa Selic.
Os ativos de risco tiveram
mais uma noite de volatilidade. Neste momento, contudo, operam próximos a
estabilidade. Não há nenhuma informação nova que vale comentários adicionais
além daqueles já descritos aqui https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/02/eua-deficit-fiscal-juros-e-ativos-de.html
e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/02/volatilidade-segue-elevada.html.
No Brasil, o BCB
reduziu a Taxa Selic em 25bps como era amplamente esperado. O Comunicado após a
decisão deixou claro que o Banco pretende encerrar o ciclo com a Taxa nos
atuais 6,75%, exceto por mudanças substanciais de cenário base. Espero apenas
uma leve elevação das taxas curtas e a continuidade de um movimento de
fllatenning da curva de juros. Reitero o que escrevi na manhã de ontem, as vésperas
da decisão:
Vejo a Taxa Selic caindo para 6,75% e permanecendo
neste patamar até, pelo menos, o final do ano. Vejo uma probabilidade, hoje
mais baixa, da Selic atingir 6,5%. O BCB não deverá fechar a porta para isso na
decisão de hoje, mas me parece, neste momento, um cenário mais remoto. Não
gosto do risco/retorno da parte curta das curvas de juros no Brasil. Acredito
que ainda exista valor na parte intermediária das curvas reais e nominais,
assim como na curva longa. Prefiro manter exposição na curva de juros reais neste
momento. Os ganhos na curva de juros, a partir de agora, serão mais moderados e
mais demorados. O risco/retorno é pior, mas ainda consigo ver espaço para
ganhos de capital, especialmente na parcela longa da curva real, como nas NTNBs
2050.
Os
dados de exportação de janeiro na China ficaram dentro das expectativas do
mercado, mas as importações apresentaram forte elevação. Os números mostram um
cenário de crescimento ainda saudável no país, a despeito de distorções
pontuais que podem estar afetando o número deste mês, em especial.
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