Previdência, China e Acordo Comercial.
O final
de semana nos reservou algumas breves notícias.
No
campo interno, Bolsonaro e sua equipe intensificaram as articulações em torno
da Reforma da Previdência, inclusive com uma reunião com Rodrigo Maia. O fluxo
de notícias nesta frente apresentou melhora considerável nos últimos 3 a 4
dias.
Entendo
que ainda existem diversos riscos de execução e o cenário externo demanda
cautela, mas o mercado deverá reagir de forma favorável aos últimos eventos em
torno da reforma da previdência.
Após a
realização de lucros (ou acomodação) recente dos ativos locais, vejo espaço
para uma nova rodada de apreciação, senão absoluta, no mínimo relativa aos
demais ativos globais. O mercado me parece em uma “banda” relativamente
estreita. Tendo testado os níveis mais depreciados desta banda nos últimos
dias, vejo uma janela para recuperação de preços. A posição técnica pode ter
melhorado nos últimos dias, assim como os níveis de preço e o fluxo de notícias.
No
cenário externo, as notícias foram ambíguas em relação ao acordo comercial entre
EUA e China (https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-03-10/china-pushes-against-u-s-trade-demands-on-enforcement-yuan?srnd=premium
versus https://www.wsj.com/articles/u-s-china-near-currency-deal-beijing-vows-not-to-devalue-yuan-to-help-exports-11552204378?mod=hp_lead_pos2),
com interpretações diferentes da mídia em torno do tema.
Os dados
de fevereiro na China ainda sugerem cautela. A inflação apresentou recuou,
dentro do esperado, mas os números de agregados monetários vieram abaixo das
expectativas, mostrando certa cautela do governo na concessão de crédito e
liquidez após um mês de janeiro de forte expansão monetária.
Entendo
que as medidas recentes no país deveriam gerar alguma acomodação da economia, o
que virou um pouco consenso do mercado nas últimas semanas. Contudo, tenho receio
enorme e crescente que possamos estar em uma situação diferente desta vez.
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