Brasil: Crise política permanece.
Os
ativos de risco estão abrindo a semana em tom levemente negativo, após uma
recuperação dos piores momentos da noite.
Não há
mudanças no pano de fundo, local e externo, mais negativo, que comentei este sábado,
aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/confusao-politica-no-brasil-e-elevacao.html.
No Brasil, não vimos uma mudança de postura ou aproximação entre o
Executivo e o Legislativo. A situação continua bastante tensa e incerta. O
mercado deverá continuar em um viés negativo, pelo menos até que um caminho
comum seja encontrado. Para isso, precisamos ver uma aproximação entre os
poderes e uma mudança de postura e de discurso por parte do Presidente e de seu
entorno.
Os jornais de hoje continuam repercutindo
a situação complicada do quadro político:
No cenário internacional, o foco
permanecerá nos sinais de crescimento.
No final de semana a Turquia acusou o JP Morgan de atuar contra
sua moeda, após a depreciação em torno de 6,5% do TRY na sexta-feira. Não
costuma ser um caminho bem recebido pelos investidores este tipo de acusação e
postura.
Nos EUA, o relatório oficial divulgado na noite de ontem eximiu Trump de
conluio com a Rússia durante as eleições de 2016.
Continuo bastante cauteloso e preocupado com o cenário internacional.
Não acredito que o mercado irá embarcar, em linha reta, em uma tendência
negativa. Teremos volatilidade e tentativas de recuperação, mas me parece cada
vez mais claro que estamos no estágio final do ciclo econômico e isso demanda
posições externas mais defensivas.
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