Dólar Forte!

O destaque do dia ficou por conta da forte alta do Dólar, ou queda do Real (BRL). Alguns vetores podem explicar o movimento, tais como: Posição técnica ruim, com muito locais vendidos em dólar; números piores de crescimento do Brasil; ruídos envolvendo a Reforma da Previdência (e o Presidente); movimento de dólar forte no mundo; iliquidez do dia; e fluxos pontuais. Escrevi um pouco mais sobre o câmbio há alguns dias atrás, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/02/vamos-falar-sobre-o-cambio.html?q=c%C3%A2mbio.

Além da alta do dólar, tivemos mais um dia de queda da bolsa e abertura das taxas de juros. Os movimentos estão em linha com a (possibilidade de) acomodação/realização de lucros que eu vinha alertando já há algum tempo.

Não vejo mudança de cenário local, mas um ambiente de curto-prazo um pouco mais desafiador, que não altera as perspectivas positivas de mais longo-prazo. O baixo crescimento me preocupa. As discussões em torno da Reforma da Previdência, por ora, me parecem normais dentro de um país democrático. Será fundamental medir o que será aprovado pelo Congresso vis-à-vis o que está precificado nos mercados. Ainda me parece cedo para ter conclusões com grau de convicção elevado.

No cenário internacional, o destaque ficou por conta da queda das bolsas e do fechamento das taxas de juros dos países desenvolvidos, liderados pelos EUA. Não há novidades relevantes, exceto por certo “cansaço” do mercado após a recuperação rápida e acentuada verificada neste inicio de ano. Continuo um pouco mais cauteloso com o cenário estrutural externo.

A semana terá como destaque a reunião do ECB na Europa amanhã e os dados de emprego nos EUA na sexta-feira.

Hoje vimos um ADP Employment criando 183 mil vagas de trabalho em fevereiro, basicamente em linha com as expectativas. O número mostra uma economia dos EUA ainda saudável. Vemos sinais de um PIB do 1Q bastante fraco, com crescimento abaixo de 1% (anualizado). Muito disso se deve aos efeitos do “shutdown” e a questões de sazonalidade.

De qualquer maneira, a economia dos EUA mostra sinais mais mistos recentemente, mas ainda em patamar positivo e, relativamente ao resto do mundo, em situação mais confortável. Se esta derivada mudar, podemos ver impactos relevantes nos mercados, especialmente no mercado de moedas e renda variável.

O destaque do dia ficou por conta da forte alta do Dólar, ou queda do Real (BRL). Alguns vetores podem explicar o movimento, tais como: Posição técnica ruim, com muito locais vendidos em dólar; números piores de crescimento do Brasil; ruídos envolvendo a Reforma da Previdência (e o Presidente); movimento de dólar forte no mundo; iliquidez do dia; e fluxos pontuais. Escrevi um pouco mais sobre o câmbio há alguns dias atrás, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/02/vamos-falar-sobre-o-cambio.html?q=c%C3%A2mbio.

Além da alta do dólar, tivemos mais um dia de queda da bolsa e abertura das taxas de juros. Os movimentos estão em linha com a (possibilidade de) acomodação/realização de lucros que eu vinha alertando já há algum tempo.

Não vejo mudança de cenário local, mas um ambiente de curto-prazo um pouco mais desafiador, que não altera as perspectivas positivas de mais longo-prazo. O baixo crescimento me preocupa. As discussões em torno da Reforma da Previdência, por ora, me parecem normais dentro de um país democrático. Será fundamental medir o que será aprovado pelo Congresso vis-à-vis o que está precificado nos mercados. Ainda me parece cedo para ter conclusões com grau de convicção elevado.

No cenário internacional, o destaque ficou por conta da queda das bolsas e do fechamento das taxas de juros dos países desenvolvidos, liderados pelos EUA. Não há novidades relevantes, exceto por certo “cansaço” do mercado após a recuperação rápida e acentuada verificada neste inicio de ano. Continuo um pouco mais cauteloso com o cenário estrutural externo.

A semana terá como destaque a reunião do ECB na Europa amanhã e os dados de emprego nos EUA na sexta-feira.

Hoje vimos um ADP Employment criando 183 mil vagas de trabalho em fevereiro, basicamente em linha com as expectativas. O número mostra uma economia dos EUA ainda saudável. Vemos sinais de um PIB do 1Q bastante fraco, com crescimento abaixo de 1% (anualizado). Muito disso se deve aos efeitos do “shutdown” e a questões de sazonalidade.

De qualquer maneira, a economia dos EUA mostra sinais mais mistos recentemente, mas ainda em patamar positivo e, relativamente ao resto do mundo, em situação mais confortável. Se esta derivada mudar, podemos ver impactos relevantes nos mercados, especialmente no mercado de moedas e renda variável.

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