Baixa inflação no mundo.

O destaque do dia ficou por conta dos dados de inflação, no Brasil e nos EUA.

No Brasil, o IPCA ficou acima das expectativas, mas sua abertura mostrou um quadro qualitativo positivo (inflação baixa), com núcleos controlados, difusão baixa e serviços arrefecendo. A surpresa altista ficou em itens mais pontuais e cíclicos.

A inflação baixa, uma recuperação do crescimento apenas moderada e um cenário global de crescimento baixo devem ajudar a Taxa Selic ficar mais baixa por mais tempo, o que tem ajudado a ancorar a curva de juros.

Nos EUA, o Core CPI ficou abaixo das expectativas, com alta de apenas 0,1% no mês e 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A inflação baixa nos EUA reforça a postura do Fed em pausar seu processo de normalização monetária. Este vetor tem ajudado a dar ímpeto aos ativos de risco e aos ativos emergentes em geral.

No campo político no Brasil, vimos avanços no debate da Reforma da Previdência, com a instalação das Comissões no Congresso.

Parece haver uma janela para o recuo dólar no mundo e o real (BRL) parece estar defasado, podendo se apreciar. Esta visão no dólar tem sido difícil de acertar, mas as bandas recentes tem sido respeitadas e ainda estamos próximos ao topo de cima da banda do dólar.

Na Inglaterra, o Brexit continua em um impasse, o que tem gerado grande volatilidade nos ativos do país, em especial em sua moeda (GBP).

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