A
vol implícita do EUR está em níveis que não me recordo de ter visto em toda
minha carreira. Confesso que não sei se o EUR sobe ou cai de agora em diante,
mas gosto dessa compra tática de volatilidade. Olharia para algo em torno de 3
meses:
By Dan Kawa Enquanto a mídia e os economistas ainda não apresentam consenso em relação ao Arcabouço Fiscal e as críticas ao programa se acumulam (não é o intuito deste texto falar sobre este tema), o mercado de juros futuros no Brasil apresentou forte ancoragem, desde dezembro de 22, com movimento mais acentuado de fechamento de taxas de março até hoje. Os juros prefixados para janeiro de 2025, que são muito correlacionados com a política monetária de curto-prazo, chegaram a bater 14% e hoje opera abaixo de 12%. Um corte relevante de juros, se iniciando no segundo semestre deste ano, já está precificado na curva de juros local: As condições de contorno para este movimento são: (1) evidente desaceleração da economia; (2) sinais de restrição do mercado de crédito; (3) melhora na perspectiva de inflação corrente; (4) um arcabouço fiscal que, se está longe de ser perfeito ou a solução de longo-prazo, retira alguns “riscos de cauda” do caminho. Obviamente, como em...
Em maios escrevi sobre a dinâmica mais positiva do Brasil, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2023/05/daily-news-brasil-para-o-alto-e-avante.html . Descrevi como via a expectativas de queda nas taxas de juros como o principal vetor de suporte aos ativos locais, aqui: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_dan-kawa-on-twitter-activity-7067616315540221952-Po-t?utm_source=share&utm_medium=member_desktop . O que observamos ontem (e ao longo dos últimos dias) é apenas a continuidade destes movimentos: Um pano de fundo de inflação mais branda, sinais mais positivos de crescimento, redução do risco de cauda fiscal. Isso tem levado a uma forte queda das taxas de juros futuras e dado enorme suporte a bolsa do país, com destaque para as ações domésticas e cíclicas locais. Para aqueles que gostam da tese do Ouro como composição de portfólio no ambiente atual, a China segue aumentando suas reservas de forma consistente nos últimos me...
Todas as atenções do mercado estão voltadas para as negociações de EUA e China em torno da Guerra Comercial. O mercado segue com alta volatilidade, reagindo a cada “headline” sobre o tema. Após uma terça-feira de notícias menos construtivas, o mercado se animou com a notícia de que China estaria disposta a comprar mais produtos agrícolas dos EUA em troca de um “mini acordo”, em que novas tarifas não fossem implementadas. Acredito que este seja o cenário base. O mercado até pode se acalmar ou acomodar com um “mini acordo”, mas acho que estamos longe de um acordo concreto e de longo-prazo. A manutenção das tarifas atuais já é um grande fardo na economia global e sua manutenção continuará exercendo pressão negativa sobre o crescimento mundial. Na minha visão, apenas um acordo mais amplo, onde as atuais tarifas são retiradas, seremos capazes de ter alguma esperança de estabilização da economia mundial. Assim, um potencial “mini acordo” pode ser positivo para o humor de mercad...
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