Poucas novidades. Sinais econômicos positivos no Brasil.
A noite foi de poucas
novidades para o cenário global. Os ativos de risco operam próximos a
estabilidade esta manhã.
No Brasil, uma matéria
do Ribamar Oliveira no Valor Econômico diz que o déficit fiscal primário de
2017 poderá ficar abaixo de R$120 bilhões, muito inferior a meta de déficit de
R$159 bilhões. A surpresa positiva seria fruto de uma forte melhora na
arrecadação, além de um controle ainda mais rigoroso de despesas.
Caso seja confirmado
este número, reforçaria a minha tese de que até mesmos as contas públicas, o
grande problema estrutural do país, irão passar por uma janela de cerca de 12 a
18 meses de recuperação, que daria tempo ao país para adotar as medidas
estruturantes necessárias para transformar um cenário cíclico mais positivo em
um ambiente estrutural mais sólido. Reforço que vejo as reformas econômicas
como fundamentais e essenciais para o longo-prazo do país, mas reafirmo que
teremos um cenário econômico cíclico nos próximos 12 meses (pelo menos) que
dificilmente serão alterados por choques externos ou choques políticos locais.
Nesta linha, o IBC-Br –
uma espécie de PIB mensal coletado pelo BCB – apresentou alta acima das
expectativas (divulgado ontem), mostrando uma recuperação do crescimento cada
vez mais consolidada e espalhada, mesmo que ainda gradual.
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