Flash News – Para onde vamos?
A quinta-feira trouxe algumas
novidades ao cenário local e externo.
No Brasil, destaque para a queda das ações dos bancos, na esteira do
resultado do Bradesco. Por outro lado, vemos bom desempenho de algumas ações
cíclicas locais, como a Ambev, com desempenho mais positivo no trimestre.
Reforço minha visão de se afastar o máximo possível das ações
cíclicas globais e das consideradas “blue chips”, buscando maior exposição a
ações cíclicas locais e a gestores capazes de navegar este tipo de cenário de
maneira mais suave. A partir de agora, a direção dos movimentos dos índices de
bolsa podem dizer pouco sobre o mercado como um todo.
Vimos na divulgação da conta
corrente de junho um número levemente abaixo das expectativas. Contudo, o primeiro
fluxo positivo para ações em muito tempo, a despeito da continuidade de um
fluxo negativo para renda fixa, o que faz total sentido em um Brasil de juros
mais baixos.
No câmbio e no mercado de juros,
seguimos basicamente os ativos externos, dominados pela dinâmica após a decisão
do Banco Central Europeu (BCE).
Nesta linha, BCE “apenas” atendeu
as expectativas ao sinalizar para medidas adicionais de estímulo nos próximos
meses. Ainda parece cedo para afirmar que o mercado começou, de fato, a
questionar o poder de fogo dos bancos centrais, mas hoje pode ter sido um
desses primeiros sinais, e a minha maior preocupação há cerca de 3 meses.
Vimos abertura de taxas de juros,
dólar forte e queda do ouro.
Tendo a acreditar que em algum
momento desta desaceleração global o “poder de fogo” dos bancos centrais será questionado
e “novos coelhos” terão que ser “tirados da cartola”. Até lá, a situação pode
piorar antes de melhor.
Reforço que ainda parece cedo
trabalhar com este cenário, mas é meu cenário base desde o final do primeiro
trimestre do ano.
No campo econômico, vimos dados
mais positivos nos EUA, com Durable Goods e Jobless Claims.
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